sábado, 23 de junho de 2012

COLÉGIO PRÍGULE OFERECE OPÇÕES SAUDÁVEIS NA CANTINA DA ESCOLA


COLÉGIO PRÍGULE OFERECE OPÇÕES SAUDÁVEIS NA CANTINA DA ESCOLA

As frituras diminuíram, os alimentos são manuseados sob a orientação de uma nutricionista, chicletes e refrigerantes foram banidos.

Desde 2011, não é mais possível comprar refrigerante, chiclete, salgadinhos industrializados e pastel na cantina do Colégio Prígule. A medida gerou polêmica entre os alunos e alguns familiares, mas desde então, as crianças optaram por sanduíches naturais, sucos de frutas, vitaminas com leite e outras opções mais saudáveis.

Informatizada, a cantina do Colégio Prígule, já restringiu o manuseio de dinheiro entre seus atendentes. Uma questão de higiene além de ser mais seguro aos alunos e funcionários. Outro ponto que merece atenção é o manuseio dos alimentos. Uma nutricionista acompanha a produção dos salgados (coxinha, rissole, empada, mini pizza, pão de queijo e assados) e doces (bolos, tortas etc). O acompanhamento é feito com frequência e todos os funcionários utilizam toucas, luvas e aventais.

Na cantina da escola também são servidas as refeições diárias aos funcionários e público em geral. O almoço também recebe atenção especial e os alimentos são adquiridos em pequena quantidade (frequência) e em estabelecimentos de confiança. A nutricionista acompanha desde o cardápio variado até as condições em que são servidas as refeições.

Estamos à disposição em caso de dúvidas.

Abaixo, segue uma notícia publicada no jornal O Estado de São Paulo sobre a adoção do Manual de Alimentação Saudável nas escolas da rede pública e particular de SP.

Escola particular recebe manual de alimentação saudável

Por Lígia Formenti

Brasília - O Ministério da Saúde e a Federação Nacional de Escolas Particulares firmaram nesta quarta-feira um acordo para tornar mais saudáveis os lanches vendidos nas cantinas. A ideia é que, com a parceria, colégios passem a seguir diretrizes que tratam desde as condições sanitárias dos espaços onde a comida é preparada e vendida até a orientação sobre como montar um cardápio variado, com menos itens que levam sódio, gordura e açúcar.

"Não se trata de simplesmente abolir a coxinha", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A partir do acordo, a federação e ministério passam a estudar mecanismos para reconhecer escolas que seguem as diretrizes propostas pelo governo. A cartilha já é seguida na rede pública de ensino do País.

A iniciativa pretende frear a tendência de aumento de casos de crianças com obesidade e sobrepeso no Brasil. Cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes tem obesidade mórbida. "Estamos convencidos de que hábitos alimentares são formados também na escola. Daí a necessidade desta iniciativa", disse Padilha.

Pesquisa de Orçamento Familiar feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que 34,8% das crianças com idade entre 5 a 9 anos estão acima do peso. Na faixa entre 10 e 19 anos, o porcentual é de 21,7%. Uma avaliação sobre saúde escolar mostrou que somente um terço dos alunos matriculados na rede particular consomem frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Padilha acredita que a medida terá impacto também entre a população adulta. "A criança bem informada acaba sempre levando orientação para casa", disse.

Agência Estado.

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