COLÉGIO PRÍGULE OFERECE OPÇÕES SAUDÁVEIS NA CANTINA
DA ESCOLA
As frituras diminuíram, os alimentos são manuseados
sob a orientação de uma nutricionista, chicletes e refrigerantes foram banidos.
Desde 2011, não é mais possível
comprar refrigerante, chiclete, salgadinhos industrializados e pastel na
cantina do Colégio Prígule. A medida gerou polêmica entre os alunos e alguns
familiares, mas desde então, as crianças optaram por sanduíches naturais, sucos
de frutas, vitaminas com leite e outras opções mais saudáveis.
Informatizada, a cantina
do Colégio Prígule, já restringiu o manuseio de dinheiro entre seus atendentes.
Uma questão de higiene além de ser mais seguro aos alunos e funcionários. Outro
ponto que merece atenção é o manuseio dos alimentos. Uma nutricionista
acompanha a produção dos salgados (coxinha, rissole, empada, mini pizza, pão de
queijo e assados) e doces (bolos, tortas etc). O acompanhamento é feito com frequência
e todos os funcionários utilizam toucas, luvas e aventais.
Na cantina da escola
também são servidas as refeições diárias aos funcionários e público em geral. O
almoço também recebe atenção especial e os alimentos são adquiridos em pequena
quantidade (frequência) e em estabelecimentos de confiança. A nutricionista
acompanha desde o cardápio variado até as condições em que são servidas as
refeições.
Estamos à disposição em
caso de dúvidas.
Abaixo, segue uma notícia
publicada no jornal O Estado de São Paulo sobre a adoção do Manual de Alimentação
Saudável nas escolas da rede pública e particular de SP.
Escola particular recebe manual de alimentação
saudável
Por Lígia
Formenti
Brasília - O
Ministério da Saúde e a Federação Nacional de Escolas Particulares firmaram
nesta quarta-feira um acordo para tornar mais saudáveis os lanches vendidos nas
cantinas. A ideia é que, com a parceria, colégios passem a seguir diretrizes
que tratam desde as condições sanitárias dos espaços onde a comida é preparada
e vendida até a orientação sobre como montar um cardápio variado, com menos
itens que levam sódio, gordura e açúcar.
"Não se
trata de simplesmente abolir a coxinha", afirmou o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha. A partir do acordo, a federação e ministério passam a
estudar mecanismos para reconhecer escolas que seguem as diretrizes propostas
pelo governo. A cartilha já é seguida na rede pública de ensino do País.
A iniciativa
pretende frear a tendência de aumento de casos de crianças com obesidade e
sobrepeso no Brasil. Cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes tem
obesidade mórbida. "Estamos convencidos de que hábitos alimentares são
formados também na escola. Daí a necessidade desta iniciativa", disse
Padilha.
Pesquisa de
Orçamento Familiar feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
mostra que 34,8% das crianças com idade entre 5 a 9 anos estão acima do peso.
Na faixa entre 10 e 19 anos, o porcentual é de 21,7%. Uma avaliação sobre saúde
escolar mostrou que somente um terço dos alunos matriculados na rede particular
consomem frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Padilha acredita
que a medida terá impacto também entre a população adulta. "A criança bem
informada acaba sempre levando orientação para casa", disse.
Agência
Estado.
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